Reciclar é preciso. Viver não é preciso

Parodiando meu mestre Fernando Pessoa, esse post tem como o tema a reciclagem. Coisinhas que podem ir para nossas páginas de scrap e não para o lixo. Afinal, que legado vamos deixar para os que virão? Se não temos certeza da vida e do que ela nos reserva, que tal fazermos um pouco de arte reciclando?

Vamos começar com um cartão. A base é uma folha da American Crafts chamada Blossom boad. As tiras são tudo sobras. O azul é o verso do Blossom, o creme é um retalho, que nem lembro o nome de tão resto que é, e o vermelho é um pedaço do Repeteco que estava picotado em algum saco. As borboletas são de um toco de papel da Basic Grey. As nuvens é só desenhar em qualquer cardstock e aplicar tinta puff.

Quando olhei para esse papel fiquei semanas pensando o que ia fazer com ele e a única ideia foi usar uma camada de gesso para mascarar a estampa.

Essa foto é bem engraçada. Minha irmã fala que eu era praticamente o dobro dela. Parecia um monstro. Eu sou a da direita. Hahahaha!!

Como o fundo é muito estampado, optei por fazer sobreposições com papéis que não tivesse muitos detalhes, mas desenhos maiores. Coloquei uma toalhinha de papel rendado, uma tira do Good junk só para dar um volume, papelão da caixa encantada da Mila e usei This little piggy para fazer o tapetinho da foto.
Os corações foram recortados também do papel Blossom com furador. Costurei bem no meio para que elas ficassem com "abas".

A Alice, o relógio e as cartas são do fofíssimo Through the looking glass. Antes de colocar o título, eu colei algumas tiras de fita crepe para criar um tapetinho de fundo branco.


Eu ando meio shabbizenta ultimamente, mas ainda não é um estilo. Gosto de passear pela diversidade do scrap. Eu tenho sérios problemas para definir como eu sou scrapilisticamente falando, hahahaha. Acho que olha minhas páginas consegue perceber melhor.

Para confeccionar a próxima página, me inspirei no filme Maria Antonieta, da Sofia Coppola. Eu particularmente adoro os filmes dela, principalmente porque ela consegue mesclar clássico com moderno. Isso acontece nesse filme. Uma história de época e uma trilha sonora moderníssima, incluído os meus amados Strokes. Talento de berço, né? (Como essa japa fala, ou melhor enrola!Hahaha!E tem gente que acha que sou mó quietinha!)
Figurino impecável! Totalmente shabby chic!



O meu medo era que ficasse meio exagerado, perua e brega. Eu, particularmente, gostei. Pode ser que amanhã esteja feio, mas para hoje está bom, hahaha!!

Colei uma moldura de chipboard incrivelmente apaixonante e passei uma camada de gesso.

Esse Lo foi recheados de muitas camadas. A primeira, eu molhei com um pouco de água o papel I'm late e amassei sem dó. Segunda camada papelão da caixa maravilhosa da Mila. As demais são tudo reaproveitamento dos papéis que sobraram do kit. São eles: novamente Good junk e The little piggy, usando os dois lados. No meio deles, coloquei uma folha de dicionário espanhol (podia ser francês, para combinar, hahahaha!) respingado com tinta spray rosa. Para dar o toque final, penas rosa.

Um toque provençal: uma cantoneira de resina. Fácil de encontrar em armarinhos.

Essa flor é by Regi! Mas qualquer pessoa pode fazer, porque é só fazer um bolo e costurar, hahahaha!! Mais uma vez retalhos. De tecido, rendas (a branca já estava envelhecida. Nem precisou de tratamento artificial, hahaha!) e papelão! Isso mesmo! Botei uma lasca de papelão no meio. Não ficou parecendo de chocolate?

Gostaram? Então, força na peruca e recicle!

Beijo!